O assunto foi aberto à votação no portal gazeta online. Confira o resultado:
Fracassaram as tentativas de vários de meios de comunicação, especialmente na Alemanha, de envolver Bento XVI nos casos de sacerdotes pederastas, constata o porta-voz vaticano.O padre Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisou nos microfones da Rádio Vaticano as últimas notícias que se difundiram sobre casos de abusos sexuais atribuídos a sacerdotes.
“É evidente que nos últimos dias alguns buscaram – com certo obsessão, em Ratisbona e Munique – elementos para envolver pessoalmente o Santo Padre nas questões dos abusos. Para todo observador objetivo fica claro que estes esforços fracassaram”, disse o sacerdote.
Em particular, como ele mesmo recorda, tentou-se lançar a culpa no cardeal Joseph Ratzinger de ter reintroduzido no ministério, quando era arcebispo de Munique, em 1980, um sacerdote que posteriormente foi culpado de abusos sexuais.
O padre Lombardi cita o “amplo e detalhado comunicado” da arquidiocese de Munique em que se mostra como o Papa não tem nenhuma responsabilidade no caso. O cardeal Ratzinger limitou-se a acolher em sua diocese esse sacerdote para que pudesse ser submetido a um tratamento terapêutico, mas não aceitou sua reintegração pastoral.
De fato, o porta-voz explica que o cardeal Ratzinger, sendo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, estabeleceu e aplicou as rígidas normas que a Igreja Católica assumiu como resposta aos casos de abuso que se descobriram nos últimos anos.
“Sua linha foi sempre a do rigor e a coerência na hora de enfrentar as situações mais difíceis”, explica o padre Lombardi.
O jesuíta afirma que as normas da Igreja de forma alguma “buscaram ou favoreceram qualquer tipo de cobertura para tais delitos, e mais, deram fundamento para uma intensa atividade para enfrentar, julgar e punir adequadamente estes delitos no contexto do direito eclesiástico”.
Por este motivo, o padre Lombardi conclui: “apesar da tempestade, a Igreja vê bem o caminho que deve seguir, sob a guia segura e rigorosa do Santo Padre”.
E deseja: “como já dissemos, esperamos que esta tribulação possa ser ao final uma ajuda para a sociedade em seu conjunto para assumir melhor a proteção e a formação da infância e da juventude”.
Todo ano a gente faz tudo igual, renovamos nossas promessas para o Ano Novo. Ser bem sucedido na profissão. Mudar de emprego. Encontrar um amor, ter filhos. Parar de fumar, perder uns quilinhos. Ganhar dinheiro, viajar, conhecer lugares. Engajar-se numa causa social ou ecológica. Trabalhar pela comunidade. Mudar o mundo. Ter uma vida melhor. Ser feliz.
Mas não basta sonhar. O maior desafio é transformá-los em realidade.
Todos nós temos sonhos — ou já tivemos um dia, antes de sermos consumidos pela rotina, sufocados pelo peso dos afazeres diários. E o que aconteceu?
O aumento das responsabilidades e as dificuldades encontradas no decorrer dos anos nos impuseram uma trajetória que pode ter nos distanciado daqueles sonhos.
Quantos de nós hoje moram onde não querem, fazem o que não gostam, aturam um chefe insuportável, não se relacionam bem com o companheiro (ou companheira), convivem pouco com os filhos, equilibram-se numa corda bamba, com um salário que mal dá para cobrir as despesas.
Outros tantos talvez tenham cultivado sonhos que viraram pesadelos. Estão decepcionados com o trabalho, afundados em prestações da casa própria, acuados com a violência na vizinhança, atolados em dívidas no cartão de crédito, desgastados com a ginástica no orçamento para manter as aparências.
Mergulhadas no ópio da rotina, acabamos negligenciando nossos sonhos e vamos pouco a pouco perdendo a capacidade de sonhar. Muitos acabam levando suas vidas sem direção, sobrecarregadas e insatisfeitas, escravas de suas construções burocráticas, na fantasia de que um dia tudo mude se ganhar na loteria, se Deus mandar bom tempo, se a esposa tomar tal atitude, se o chefe enxergar suas capacidades, se o governo mudar tal lei, se, se e se…
Você já imaginou como será sua vida dentro de alguns anos? Sairá de casa para trabalhar onde deseja? Estará fazendo o que gosta? Morando onde quer? Convivendo com os amigos que deseja?
Se não houver ações claras e direcionadas da sua parte, não se iluda: tudo pode continuar exatamente do jeito que está. E daqui a exatamente a um ano, estará de novo fazendo as mesmas promessas. E amargando as mesmas frustrações.
O mundo é movido a sonhos. Mas precisamos nos transformar em um país de realizadores de sonhos em vez de nos perpetuar como apenas um “país de sonhadores”.
Empreender sonhos não é obra do acaso. Requer gestos conscientes. Lute pelos seus sonhos para não ser mero coadjuvante dos sonhos de outros.
FELIZ ANO NOVO COM SONHOS NOVOS!
(ÉPOCA NEGÓCIOS)
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